Fantasia

Dicas de masturbação para melhorar a qualidade do sexo e obter orgasmos mais intensos

O principal – e um dos melhores -, fatos sobre a masturbação é que não existe uma maneira certa ou uma maneira errada de se masturbar. O objetivo é que seja bom e que você consiga se sentir conectado sexualmente consigo mesmo. A forma como fará isso pouco importa.

É provável que você pense e sinta que sabe exatamente o que funciona para você, mas isso não deveria impedir de descobrir coisa ou outra que também melhorem a maneira como se masturba hoje. Dedicar um tempo à orgasmos mais fortes pode fazer a diferença e melhorar a sua vida sexual, tanto sozinho quanto acompanhado.

E já que estamos falando de fatos, devemos tocar em um segundo ponto. Sabemos que orgamos são maravilhosos, mas vale lembrar que para algumas mulheres, por exemplo, eles são difíceis de atingir, quando não impossíveis. 

Embora a nossa cultura seja focada no orgasmo, o que faz com que ele pareça um objetivo a ser atingido com a masturbação, esse não deveria ser o motivo pelo qual nos masturbamos.

Há muitos benefícios associados à prática (redução do estresse, descobertas de novos caminhos de prazer e, para as mulheres que menstruam, um alívio das cólicas) e a busca constante por esse final mágico pode fazer com que não aproveitemos a jornada até lá.

Dito isso, elaboramos um conteúdo para você, que está procurando formas de melhorar a sua vida sexual particular e deseja aprender como ter orgamos mais longos e intensos. Sente-se confortavelmente e atente-se as dicas que farão você aproveitar a sua experiência do começo ao fim:

Conheça as suas armas

Em outras palavras, esteja familiarizado com os seus órgãos genitais. Antes de aprender a melhor maneira de se dar prazer, você precisa entender melhor sobre a sua própria anatomia.

Tire um tempo para dar uma olhada nos seus órgãos genitais. Saber com o que está lidando vai ajudar a brincar melhor e a explorar as possibilidades. Uma sugestão é obter uma imagem ou um diagrama simples e explicativo e, com o auxílio de um espelho, identificar as partes expostas.

Vale a pena conhecer, também, o esquema de genitais de seu parceiro, caso possua uma estrutura diferente da sua; uma mulher cis, por exemplo, pode se beneficiar do entendimento sobre o sistema de seu parceiro – homem cis. De forma que também é importante e fundamental entender a melhor forma de dar prazer ao seu parceiro ou parceira trans.

Assista vídeos de outras pessoas se masturbando

Pode soar como uma dica controversa, mas estamos falando sobre algo específico. A busca, aqui, deve ser por modelos de masturbação realistas (como os planos do OMGYes), não pornográficos. 

Ver alguém se divertindo além de ser excitante – independente de sua orientação sexual -, pode ensinar coisa ou outra que ainda não sabíamos.

Não censure as suas fantasias

As fantasias assumem um papel importante no processo da masturbação, então liberte a sua mente sem receios. Entregue-se às suas fantasias, seja lá quais forem elas.

O cérebro é o motor do orgasmo, então deixe que ele vague livremente, sem controle ou censura. Você pode fantasiar com uma noite romântica ou um sexo grupal em uma van estacionada sabe-se lá onde. Permita-se criar os próprios cenários e roteiros com liberdade.

BDSM chicote algemas

Não tenha vergonha de suas fantasias e não se apegue ao que o modelo cultural impõe sobre ser ou não aceitável. Quando falamos sobre os nossos pensamentos, vale tudo.

Não oprima os seus sons

Se você divide a casa com outras pessoas, ficar quieto pode ser a única saída. Mas não oprima os seus sons por sentir-se estranho ao fazer qualquer barulho estando desacompanhado.

Não significa reproduzir sons que ouvimos com a pornográfica. Tanto a emulação de sons quando o completo abafamento podem afetar a nossa tensão orgástica. Através dos gemidos, grunhidos e suspiros, alteramos o ritmo da nossa respiração.

Se por algum acaso retemos a respiração, isso afetará o nosso fluxo sanguíneo e a oxigenação dos músculos, dificultando ou até impedindo uma resposta orgástica ao estímulo. Por isso, se sentir vontade de grunhir, de suspirar ou gemer alto, vá em frente.

Os nossos sons são uma parte importante da resposta sexual e quando paramos de censurá-los, o nosso prazer e orgasmo consequente – para alguns casos -, podem se intensificar. 

Inclua brinquedos sexuais na diversão

Não fique apenas na masturbação manual, dê aos brinquedos uma oportunidade para provar o seu valor. Sozinho ou acompanhado, os brinquedos sexuais tornam a experiência mais interessante.

Não é incomum ouvir relatos que defendem que o uso desses brinquedos leva a orgasmos mais intensos em decorrência de sensações vibratórias. E a melhor parte: existem modelos para atender a todas as preferências. 

Para mulheres – onde posso falar com mais propriedade -, que gostam da estimulação do Ponto G junto à clitoriana, existem modelos que estimulam os pontos sensíveis simultaneamente. Essa estimulação dupla ativa inúmeras vias nervosas, promovendo orgasmos mais poderosos, já que o clitóris estará comunicando prazer ao cérebro pelo nervo pudendo e o ponto G, pelo nervo vago.

Não fique na mesma posição

Quando falamos sobre posições sexuais pensamos geralmente em um sexo acompanhado, mas você pode experimentar diferentes posições enquanto se masturba para obter ainda mais prazer.

A lógica é a mesma: no sexo com um parceiro, mudar de posição ajuda a descobrir novos ângulos e caminhos par o prazer e a penetração. Também acontece na masturbação. De barriga para baixo, com o apoio de um travesseiro para alterar o ângulo dos quadris. Levar um banquinho para o chuveiro e sentar-se durante a masturbação: tudo vale.

A novidade e a experimentação também são afrodisíacos naturais, então, mude um pouco as coisas de lugar, dê espaço para o inusitado.

Lubrifique-se

Há quem ainda pense que o uso de lubrificantes é indicado somente a casos específicos; mulheres mais velhas ou incapazes de ficar fisicamente excitadas. Deixemos claro que nada disso é verdade, antes de continuar.

Os lubrificantes são ferramentas que ajudam a ter um sexo melhor, ainda que a lubrificação natural não seja um problema. O exemplo que sempre usamos é o do sorvete. O seu sorvete preferido não precisa de uma calda para ficar gostoso, mas com ela fica um pouco melhor, não é?

Com o uso de lubrificantes, você poderá expandir o número de posições, de brinquedos e de técnicas que podem ser utilizadas sozinho ou acompanhado. Adicione algumas gotas na ponta do brinquedo favorito (lembrando que, brinquedos feitos a partir de silicone não devem ser misturados a lubrificantes de silicone), na palma da mão para deixá-la bem lubrificada ou na ponta dos dedos.

Trabalhe o assoalho pélvico

Outra maneira de atingir orgasmos mais fortes é exercitando a musculatura do assoalho pélvico. Fisioterapeutas especializados podem ajudar a identificar pontos fortes ou fracos, e, ensinar técnicas para a tonificação.

A resposta sexual torna-se mais intensa, logo, o prazer e o orgasmo. 

A mão livre pode ajudar!

A masturbação não precisa e não deve ter como foco somente os genitais. Há uma outra mão livre, use-a para dar um pouco de carinho também as suas outras zonas erógenas. Permita-se sentir e saiba quais são as sensações adicionais que incluirá no sexo daqui em diante.

Desafie-se

Se tiver com um tempinho sobrando, tire um dia para se desafiar. Em outras palavras, masturbe-se até chegar próximo ao orgasmo e, então, vá esfriando, para depois voltar a aumentar os movimentos e a excitação.

A grande sacada de chegar próximo ao orgasmo e recuar, é que, quando finalmente acontece, a sensação é intensificada. É possível praticar o dia inteiro ou dobrar o tempo de cada sessão particular.

No fim das contas, não importa como você escolhe dar carinho a si mesmo, o mais importante é ter em mente que o objetivo não é o orgasmo, mas a conexão consigo e o aprendizado sobre o próprio corpo.

É pela experimentação que, quando desejamos (e conseguimos) atingimos orgamos melhores e mais intensos. E, pela autodescoberta, aprendemos a aperfeiçoar o prazer sexual como um todo.

 Guia básico para iniciantes em BDSM

BDSM chicote algemas

No imaginário popular, distante da prática, o BDSM é geralmente visto de duas formas: como o sexo que faz o uso de vendas, gravatas de seda e algemas, ou, como um conjunto de práticas extremas, muitas vezes dolorosas.

Dentro de uma ideia inicial do que pode significar, muitos têm certeza que não gostam, sem que seja preciso experimentar. Enquanto há outros que possuem curiosidade, pesquisam sobre o assunto, mas não sabem por onde começar e como colocar em prática.

Se você é novo em BDSM, existem pontos essenciais que você precisa entender antes de dar início a qualquer atividade. Deixamos claro que não temos a intenção de percorrer todos os tópicos que perpassam o universo BDSM, mas fornecer um quadro geral para orientar quem deseja começar:

 Guia básico para iniciantes em BDSM

O BDSM (bondage, discipline, dominance and submission, sadomasochism, em português bondage*, disciplina, dominação e submissão, sadomasoquismo) envolve um conjunto de práticas e interesses sexuais que estão fora do mainstream. Essas práticas vão desde a dominação e submissão, até uma vasta gama de fetiches, sadismo e masoquismo. 

Olhando por fora, pode-se pensar em um universo limitado e muitas vezes fantasioso, mas não é bem assim. O mais recomendado para quem deseja iniciar no BDSM é realizar uma boa pesquisa online ou consultar livros centrados em BDSM/kink.

Há inúmeros artigos e páginas na internet que tem por objetivo aprofundar nas práticas de bondage, nas restrições psicológicas, regras e castigos (disciplina), na dinâmica de dominação e submissão e no sadomasoquismo — nós não temos a intenção aqui de enveredar por estes caminhos, nem explicar sobre terminologia (top, bottom, switch).

O objetivo é conversar com você, que deseja começar, sobre o que deve ser considerado e um caminho saudável a ser seguido para obter o máximo prazer da experiência.

Você pode – e recomenda-se -, começar de forma simples: manter-se com os olhos vendados e receber cócegas com uma pena, pelo corpo. Ou ter a pele tocada e espalmada por um chicote (comece com batidas mais leves e vá escalando).

Se esses primeiros passos o excitarem, você poderá avançar para o bondage, prendendo inicialmente os pulsos com gravatas, algemas ou semelhantes. Vale a pena tentar, também, gotejar a cera de uma vela de massagem pelo corpo.

Lembre-se apenas de criar palavras de segurança. Essas palavras serão as responsáveis por sinalizar os seus limites. Elas permitem uma sensação de controle quanto a ação, ao mesmo tempo em que estabelece uma relação de confiança entre os envolvidos.

Além de definir a palavra de segurança, é interessante definir, de antemão, quem assumirá o papel de dominante e quem será submisso. Seja claro sobre o que você está disposto a tentar e o que está fora da sua zona de conforto.

A conversa é a chave: ela fortalecerá a comunicação, aumentará a intimidade e criará um senso de confiança para extrapolar as inibições e experimentar novas brincadeiras sexuais, com segurança e conforto (na medida em que for possível e for a proposta da ação).

Algemada - Fetiches mais populares entre as mulheres

Além disso, recomendamos também que:

Não vá com sede ao pote.

Respire fundo e vá devagar. BDSM é uma ampla rede que abriga inúmeras atividades: há spanking para quem gosta de umas palmadas. Bondage, para quem se excita com restrições físicas. Dominância, brincadeiras com agulha e uma série de outras atividades. 

Muitos novatos em BDSM querem imediatamente experimentar todas as possibilidades e acabam se entregando demais. Não é o cenário ideal. É sempre bom ir com calma, evoluindo gradativamente, ciente de que há infinitas tentações, mas é possível experienciá-las com inteligência e no momento certo.

Entenda e converse sobre Consentimento

Se você não entende o básico sobre consentimento, é por aqui que deve começar, uma vez que toda a prática de BDSM é baseada nesse conceito importante. A falta de compreensão sobre o que significa “consentir” pode causar danos significativos a outras pessoas e a você também.

O consentimento deve ser ativo, entusiástico, contínuo, informado e, sobretudo, voluntário. Não deve ser, em hipótese alguma, um consentimento coagido ou manipulado.

Saiba que é tudo sobre prazer e diversão

Talvez você possa se sentir bobo ou estranho em suas primeiras experiências, fique com receio ou hesite ao realizar alguma ação: não há problema algum. Você cometerá erros até “aprender” e ninguém está preocupado com isso. 

BDSM é sobre diversão, é sobre explorar desejos, fantasias e sensações. Mantenha-se no espírito da aventura, sabendo que muitas atividades de BDSM são perigosas, sendo importante haver a troca com algum “mentor” ou educador de confiança (qualquer pessoa que esteja disposta a te orientar no início de seu caminho).

Essa pessoa facilitará o caminho para a diversão. Aproveite!

Determine a sua função

Estamos falando sobre um jogo de poder: há dominante e submisso; há sádico e masoquista. Há papeis sendo desempenhados, mas ambos têm o mesmo poder na hora de negociar a atividade.

Embora possa haver hierarquias pré-estabelecidas nas práticas BDSM, no momento de definir a estrutura da coisa todos tem “voz igual”. 

Escolha palavras de segurança

É muito encontrar quem utilize cores como palavra de segurança: O vermelho significa parar imediatamente, sem questionar. O amarelo, algo como “estou confortável, mas atingindo o meu limite” ou “preciso desacelerar”. O verde, “continue”.

Mas não precisa ser a sua escolha. Pode-se utilizar do simples, com o “pare”, “estou bem”, “continue” ou inventar o que for cair bem no momento em que precisar ser usada. 

Incertezas sobre conseguir ou não continuar, levam ao caminho do “pare”. E, o simples é benéfico para cenas intensas onde é difícil formular palavras ou pensar em qualquer coisa.

Estabeleça limites

Praticar o BDSM no quarto, não significa precisar abrir mão do controle de sua vida e da relação fora daquele ambiente. Algumas pessoas não estão interessadas no BDSM para além do sexo e, tudo bem.

Você e o seu parceiro devem conversar e entender o que o outro está procurando, respeitando os limites definidos por cada um.

Seja Honesto

Ao lado do consentimento, a honestidade é uma das bases do BDSM. Significa que o seu parceiro precisa saber algumas informações a seu respeito. Entre essas informações podem estar as suas experiências anteriores, as preocupações com saúde, os gatilhos emocionais ou qualquer prática que cause desconforto.

Fato é: o seu parceiro não sabe ler a sua mente e não é capaz de adivinhar instintivamente quais são os seus desejos, as suas necessidades e os seus limites. Por isso, converse.

Pensando em fazer um ménage? Vem aqui: vamos conversar!

Pensando em fazer um menage 3

O Ménage a tròis, threesome ou simplesmente “sexo a três” é uma das fantasias mais comuns, de acordo com um estudo realizado no ano de 2015. Neste estudo, feito nos Estados Unidos, participaram 2.000 adultos com idade superior a 18 anos.

Nele, um a cada sete dos entrevistados afirmam já ter participado de uma experiência de ménage em algum momento da vida. Entre estes, mais homens que mulheres. O mesmo estudo descobriu que um a cada cinco pessoas fantasiavam com o sexo a três.

O que os estudos não tratam e é uma parte frequentemente negligenciada quando falamos sobre sexo à três: o combinado. O que será acordado entre as partes envolvidas? Quem são essas partes (há um unicórnio na relação de um casal)? E qual será a dinâmica durante o sexo – e depois dele?

Há inúmeros pontos positivos e negativos ao se pensar em um “combinado”, mas essa parte do sexo a três deve ser considerada e conversada antes que ele aconteça. Por isso, atente-se as dicas para a sua primeira (ou próxima) experiência:

Vamos começar pelo fundamental: Consentimento

Como em qualquer outra relação sexual, deve haver, primeiro, o consentimento. E quando falamos sobre um ménage consensual, vamos um pouco além: todos os envolvidos precisam desejar fazer parte da dinâmica a três.

Para um casal, por exemplo, o ato de adicionar um terceiro a relação não pode ser feito por uma das partes se sentir pressionada a isso; nem para realizar o desejo do seu parceiro quando não se está confortável com a ideia.

Sendo da vontade de todos os envolvidos, anote as dicas abaixo para estabelecer um “combinado” onde todos consigam tirar o máximo proveito da experiência e ninguém saía dela magoado:

1. Tenha confiança em seu relacionamento

Se você fantasia com sexo a três em uma relação e está considerando colocar a sua fantasia em prática, converse com o seu parceiro. É importante abordar o assunto com delicadeza para que ninguém se sinta mal, mas, mais que isso, ter segurança em sua relação.

Afinal, você conhece o seu relacionamento melhor que qualquer outra pessoa. Se você ou o seu parceiro estão lidando com questões de ciúme, por exemplo, talvez não seja o melhor momento para discutir a possibilidade de trazer uma terceira pessoa.

Tenha em mente que conversas abertas e honestas sobre o relacionamento, sobre desejos e fantasias, é imprescindível para um casal, especialmente na hora de navegar sobre o aparentemente inofensivo território do sexo a três.

2. Defina antes o que “pode” e o que “não pode”

Se você for fazer um ménage com o seu parceiro e outra pessoa, com dois amigos ou se você é o unicórnio de outro casal, é importante que os limites sejam estabelecidos com antecedência e respeitados durante o ménage.

Já falamos, mas não custa enfatizar: a comunicação é fundamental. Quando se tem um parceiro, obviamente, mas também quando se está solteiro e deseja fazer parte de uma experiência com duas outras pessoas. 

Esse momento de definição é, na verdade, a hora que são colocadas as expectativas e definidos os limites. Não há problema algum falar sobre o que o deixará desconfortável. O objetivo desse tipo de conversa é que todos possam entrar na experiência com um caminho claro para a satisfação sexual. 

Por isso, certifique-se de que estão todos na mesma “página” e aproveite, pois a sua experiência certamente será muito melhor!

Conversa sobre sexo seguro

Antes de chegarmos à experiência, existe um outro ponto que precisa ser discutido: qual tipo de proteção vocês usarão? Não importa o que será decidido, mas que todos estejam de acordo e se sintam seguros e confortáveis.

3. Saiba lidar com a recusa

É sempre bom lembrar da importância de saber rejeitar ou ser recusado por alguém. Se você propôs à experiência a alguém que a recusou, não se sinta chateado ou envergonhado. Continue buscando, pois o seu unicórnio está por aí!

Abordamos esse ponto porque é sempre bom lembrar que algumas pessoas não estão interessadas em fazer parte de um “trio”. O mesmo vale caso receba a proposta: se você não está interessado, recuse educadamente; não seja grosseiro ou crítico (a menos que a abordagem seja desrespeitosa).

Tenha bom senso

Propor um ménage a um antigo parceiro pode ser apropriado em alguns casos (após um relacionamento saudável, com questões bem resolvidas e sem dor após o rompimento).

Porém, se o antigo relacionamento terminou mal e vocês não estabeleceram nenhum tipo de contato após o rompimento, essa pessoa não é, evidentemente, uma opção na hora de propor um ménage. Essa atitude pode ser cruel, além de humilhante para o outro.

Crie um ambiente durante o ménage onde todos se sintam incluídos

Uma das partes mais complicadas do sexo a três é fazer com que todos se sintam igualmente envolvidos. A dica é definir que qualquer pessoa possa participar da dinâmica a qualquer momento, da forma como preferir:

Se você desejar sentar e assistir, ótimo. Mas se estiver se sentindo deixado de lado ou ignorado na relação, não será tão legal assim. Por isso, certifique-se de dar toda atenção aos envolvidos e a cobrar por atenção, caso se sinta negligenciado.

Não seja egoísta, nem leviano

Se você fantasia com o ménage, propõe ao seu parceiro e ele concorda em participar, saiba que, apesar de ser a sua ideia, a experiência não será só “sobre você”. 

Jamais ignore o seu parceiro. Faça disso uma experiência compartilhada e trate bem, também, ao “unicórnio” (a terceira pessoa). Não faça com que esse indivíduo ou com que o seu parceiro se sintam descartáveis; não os trate apenas como parte da sua fantasia. Essa deve ser uma experiência divertida e agradável para todos os envolvidos. 

Caso você esteja procurando o sexo a três com alguém que desapareça e nunca mais tenha contato com você ou seu parceiro, contratar um profissional do sexo pode ser a melhor alternativa.

Os cuidados posteriores

Vamos voltar a esse ponto e explicá-lo um pouco melhor: Quando se trata do sexo a três, o “pós-tratamento” é uma obrigação. A terceira pessoa não merece ser tratada como algo descartável, que serviu as suas funções e pode ir embora.

Trate-a com carinho. Você não precisa necessariamente manter contato com o seu unicórnio após o ménage, e, caso opte por fazê-lo, seja aberto com o seu parceiro. Certifique-se de compartilhar que está havendo uma comunicação ou mesmo quais são os tipos de mensagens que estão trocando.

Afinal, não somente o unicórnio deve se sentir bem após o acontecimento, o seu parceiro também. Depois dessa experiência, lembre-o que vocês passaram por algo juntos e exploraram um novo território. 

Com as pessoas certas, no momento certo, o sexo a três pode se tornar um momento inesquecível e que, definitivamente, vale a pena tornar realidade. Mas lembre-se sempre de ser sensível e gentil com todos os envolvidos. Estipular limites e cumprir com combinados são imprescindíveis quando se trata do sexo a três.

Fetiche ou Fantasia?

Quando há um fetiche, o objeto inanimado ou parte do corpo humano agem como uma necessidade do indivíduo, podendo ser a única maneira de se excitar ou atingir o orgasmo. Na fantasia, isso não acontece.